Nada fica de nada. Nada somos.
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pese
Da humilde terra imposta,
Cadáveres adiados que procriam.
Leis feitas, estátuas vistas, odes findas —
Tudo tem cova sua. Se nós, carnes
A que um íntimo sol dá sangue, temos
Poente, por que não elas?
Somos contos contando contos, nada.
Ricardo Reis
7 comentários:
Triste verdade!
Oi camila!Sou Ana Maria.Acabei de conhecer teu blog.Fiquei encantada.Clarice Lispector é uma de minhas escritoras preferidas.Queria saber se és familiar dela?
Olá, Ana Maria. Respondendo a sua pergunta, não, não sou parente de Clarice. Apenas compartilhamos, você e eu, da mesma paixão pelos seus escritos.
Olá!!!
Adorei o seu blog!!!!
Parabéns!!!
Beijos!!!
Obrigada, Drika!!!
parabens pelo blog!!! ADOREI!!!bjusss
olá muito prazer me chamo Augusto César...estava perdido na blogosfera ai encontrei seu blogue...muito bacana seu espaço cultural...estou te seguindo,se tiver um tempinho dê uma passadinha lá no meu?...
abraços!!!
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