Well, well, well,
finalmente li a trilogia sobre a qual todos estão falando, lendo, comprando,
baixando na internet e adorando nos quatro cantos do mundo. Devido às cenas de
sexo explícito e romance mamão com açúcar, o livro tem sido considerado por
muitos como mommy porn, pornô para
mamães, ou Cinderela tarada, em uma referência à personagem principal, e também
narradora da história, Anastia Steele.
Para ser franca, fiquei envergonhada ao começar a ler. Não é
uma literatura que as pessoas estão acostumadas (pelo menos eu). Mas como não
deixar de se apaixonar por aquele homem, o Apolo bilionário Christian Grey?!
Jesus, Maria José.... que homem é esse, capaz de levar uma virgem a ter três
orgasmos em sua primeira transa? O cara é simplesmente o deus do sexo!!!!
A história já é conhecida, o cara bilionário que se apaixona
pela garota tímida e inteligente. Ele, experiente. Ela, inocente. Eles não
podem se tocar que já estão tomando choque. São só pele, mãos, dedos, língua,
corpos.... santo Deus!!! Ele, superprotetor. Ela, superdesastrada. Ele quer
tomar conta dela, dar-lhe o céu, se possível a lua também. Ela não quer o
dinheiro, apenas o seu amor! E de novo são só cheiro, tato, olhos no olhos....
Jesus, eles não se cansam nunca!!!
Christina Grey parece ser o príncipe encantado de Anastasia
Steele, se não fosse por seu caráter totalmente obscuro e dominador. Ele,
possui na sua big cobertura um “quarto vermelho da dor”, cheio de amarras,
algemas, açoites, chicotes, plugues e outras cositas mais. Ele supercomplexado,
sofrido, fodido em cinquenta tons. E ela, bem, ela parece ser a cura! Ele, gosta
de sadomasoquismo. Ela, nem sexo conhece direito.
Literariamente,
o livro deixa a desejar. Parece que já nos cansamos desse amor arrebatador de
Edward e Bella. Mas também não é ruim. Dá pra entender? Não é ruim porque nós,
mulheres, no fundo sonhamos com um homem lindo de morrer, gentil, educado, que
arraste aos nossos pés e não nos deixe ir embora jamais! Sonhamos com um homem
que mudaria por amor a nós. Por isso gostamos tanto da história e fantasiamos
com o Sr. Grey. Afinal, será que um dia cansaremos de ler, ver ou ouvir uma
história de amor tão tórrida assim? Eu pelo menos, acho que não!
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