Recentemente uma grande amiga me deu de presente um livro que, segundo ela, há tempos gostaria de ter me dado. Ela disse que talvez só eu fosse capaz de entendê-la ou que só eu gostasse tanto do livro como ela. Quando o abri, me deparei com o seguinte:
"O MUNDO
Um homem na aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus. Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado, lá do alto, a vida humana. E disse que somos um mar de fogueirinhas.
_ O mundo é isso - revelou. _ Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo."
Desde que o abri não consegui parar de lê-lo. Fiquei pensando como poderia eu ter vivido sem antes ter lido isso. Foi como se o meu mundo mudasse, ou como se eu passasse a enxergar o mundo com outros olhos. O livro "é afiado como a própria vida. Pode afagar, pode cortar".
Um comentário:
conheci vc a pouco tempo.... " Como vivi tanto tempo sem conhece-la".... rsrsr
Estou maravilhada com o q li aqui.. bjs
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